A palavra exata para descrever o tetra campeão mundial Dunga em seu cargo de técnico da seleção brasileira.
Que a seleção brasileira de futebol nunca soube se portar como campeão em uma olimpíada nós já sabemos. E sabemos bem. Na verdade, nem alimentamos muitas esperanças quanto ao ouro olímpico. Em 2004, por exemplo, nem colocou os pés em Atenas.
Mas aí vem nosso "tecniquinho", o Dunga, que imaginávamos talvez nem uma classificação à próxima fase (pois estamos fora até quase da copa do mundo da África), e faz uma fase de grupos brilhante. 1x0 na Bélgica, 5x0 na Nova Zelândia e 3x0 na China. Tá bom! O grupo era ridículo. Mas convencemos, ou melhor, Dunga convenceu.
Nas quartas-de-final, encontramos nossos últimos algozes (nos eliminaram com dois a menos), Camarões, e... vitória, suada, mas também convincente, apesar de ser na prorrogação. 2x0.
Chegamos às semi-finais sem um único gol tomado. Melhor defesa da competição. Muito embora a campanha de nossos adversários ter se assemelhado à nossa. Embora com jogos mais difíceis, e alguns gols levados.
Dunga conseguiu animar a torcida brasileira e dar a eles a esperança perdida, de que, desta vez, VAI!!!
Mas... infelizmente, não foi. 3x0 de nossos rivais, com direito a dois gols do genro de Maradona, um de Riquelme, isso sem contar o baile.
Mas, nosso técnico pensou que estava dirigindo a seleção da Mongólia contra a Argentina. Afinal de contas, a postura que ele adotou não é postura de Brasil. Quatro zagueiros, três volantes e um atacante só, um só, Dunga!?
O Brasil jogou igual time pequeno. Ou, NÃO jogou igual time pequeno, melhor dizendo.
Isso não era postura nem de Brasil nem de Argentina. Nossos "hermanos" entraram com a postura de quem realmente queria vencer a partida, foram pra cima.
Chegou ao extremo de Arnaldo César Coelho dizer que deveria ter alguma coisa dentro da área argentina, pois o Ronaldinho (aquele, o gaúcho, que não sabe o que é jogar futebol a um bom tempo, acima do peso uns quilinhos, e que o milan só liberou pras olimpiadas pra adquirir ritmo de jogo) não entrava dentro dela. Ficava só cercando.
A argentina sentiu o medo dos brasileiros. E se aproveitaram dele. Dunga queria o quê jogando na retranca? Fazer um gol meio ali que de sorte, na cagada, num contra-ataque (que os argentinos por sinal já sabiam dessa tática, pois disseram que foi a mesma usada na copa américa, e por isso não iriam sair tanto ao jogo quanto lá, para não viabilizar os contra-ataques brasileiros), mas não adiantou. Por esse motivo, Arnaldo César Coelho disse que o jogo seria decidido nos penâltis. Talvez não nos penâltis, mas no penâlti de Riquelme que aniquilou o restinho de esperança do Brasil.
Não adianta dizer que o Pato teve culpa, pois nem jogar ele jogou. Contra Camarões, ficou sentadinho no banco, o jogo inteiro. Colocar o cara aos 20 minutos do segundo tempo, contra a Argentina, perdendo de 2x0, e transferindo toda a pressão pra cima dele não vai fazer o cara mostrar nem um terço de seu melhor futebol.
Dunga, sua única alternativa é, aproveitando o dito popular, pedir pra cagar e sair.
Esquece a seleção, esses anos que você está aí, foi legal, foi bom, mas... você não é técnico. Na verdade, nem cara de técnico você tem.
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