quarta-feira, 7 de maio de 2008

Itumbiara campeão - Algo novo

Quarta-feira, dez e meia da noite, acho que agora me sinto um pouco seguro para apresentar meus cumprimentos ao mais novo campeão goiano, o Itumbiara. O Goiás, logo após o primeiro jogo, em que perdeu de 1x0, registrou uma reclamação contra o Itumbiara, alegando que estavam com dois jogadores irregulares. Um deles no banco, e o outro, que aos 7 min de jogo, saiu machucado. O preseidente da federação goiana descartou a reclamação e o Goiás recorreu ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), após, vergonhosamente, perderem de 3x0 em pleno Serra Dourada. Eu sinceramente não sei o que é pior, perder em casa de 3x0 numa final de campeonato, ou após um resultado desses, ainda querer levar o título no tapetão.
Quieta né Goiás, tá na hora da gente crescer. Do interior despontar no futebol goiano e crescer não só os times, mas o próprio futebol goiano. Se só vocês forem campeões, não precisa ter campeonato, é melhor acabar com essa farsa de campeonato goiano e deixarem vocês viverem em paz.
O melhor talvez não seja nem a reclamação contra o Itumbiara, o melhor acho que foi eles reclamando após o primeiro jogo que houve roubo contra o Goiás. Já cansei de assisistir minha Rubrinha sendo roubada pelo Goiás, e os comentaristas esportivos da capital dizer que o juiz foi muito bem, foi muito bom. Vivi meu momento de glória no dia em que vi nosso presidente dar uns tapas no tal do Rassi, ô coisa boa! (Depois dele ter metido a mão em pleno Jonas Duarte, claro. Afinal, nada sai de graça!)
Acho que o time que tem jogador irregular deve ser punido sim, mas de uma forma diferente, acho que deve ser levado em conta um critério subjetivo para a punição, não esse critério objetivo adotado. Penso que deve-se analisar a influência que o jogador exerceu no resultado final da partida. Caso ele tenha influenciado direta ou indiretamente na vitória de seu time, o mesmo deve ser apenado com a perda dos pontos. Caso não tenha influenciado em nada o resultado (Como o caso dos dois jogadores do Itumbiara, pois um estava no banco, e o segundo, Fábio Oliveira, na partida em comento na realidade prejudicou o Itumbiara, pois saiu machucado aos 7 min do primeiro tempo, e o Itumbiara queimou uma substituição tão logo iniciou a partida) o que deveria ser aplicado era uma multa, pesada, ao time que desrespeitou o regulamento.
O Goiás sempre tenta dar um jeito de conseguir seu título, e talvez por isso não tenha nenhum de expressão nacional, posto que não é acostumado a conseguir por seus próprios méritos. O que estão tentando fazer agora é uma reprodução do que fizeram com a Toda Poderosa Anapolina em seus tempos áureos, quando eu ainda nem era nascido, e que ao invés de 5 títulos, o interior talvez tivesse hoje 6.
O Itumbiara com todos os méritos mereceu vencer esse campeonato, na fase final não perdeu uma partida sequer, nem empatou, ganhou as quatro partidas, e sempre contra a capital. Mostrou que tem uma equipe forte, coesa, bem montada e dirigida, com jogadores sérios e experientes. Basílio se mostrou uma peça chave na fase final do campeonato, e "decididor", se assim me permitem utilizar a palavra. É um time, que infelizmente, está se desmanchando (Já tem um jogador negociado com o Corinthians, e um em negociação com o Vasco), mas que, se manter a base do elenco, e trouxer alguns reforços, seguramente assegura uma vaga na segunda divisão do campeonato brasileiro do ano que vem, e entra ainda de forma competitiva e de modo a preocupar os adversários. É um time que tem, com certeza, cabeça para se manter erguido e disputar uma Copa do Brasil de modo brilhante, uma campanha talvez como a do Atlético este ano, ou até melhor.
Analisando os cinco últimos campeões goianos, notamos que não se repetiram (Goiás, Vila Nova, Atlético, Crac e Itumbiara), e ainda tivemos dois do interior, falem o que quiserem do campeonato paulista, mas no mesmo período, tivemos apenas São Caetano que não é um time considerado grande, campeão. No campeonato carioca, um time pequeno nunca venceu, e nos últimos cinco anos, e é com pesar que falo isso, o Flamengo foi três vezes campeão. No campeonato gaúcho vemos apenas Inter e Grêmio como campeões no mesmo período. E por aí vai. Vemos sempre, nos campeonatos estaduais, ocorrer como ocorre no futebol europeu com relação aos campeonatos nacionais, sempre o mesmo, ou mesmos (quando muito, dois times diferentes) campeões, e nosso campeonato vimos, nos últimos cinco anos, a taça andar em cinco mãos diferentes, inclusive dar uma passeado fora da capital.
Não arrisco dizer que estamos caminhando para fortalercermos dentro do cenário nacional, mas que nosso campeonato vem se tornando mais competitivo isso vem. E isso atrai os olhos dos demais. O campeonato paulista é chamado de o melhor estadual do país dada sua competitividade. De 20 times, tranquilamente uns 10 ou 12 brigam para estarem ao menos nas semi-finais. Desse modo, fazemos os pequenos crescerem, e por consequência o futebol. E com o aumento do futebol, aumentamos os investidores, e com aumento de investidores, fazemos mais dinheiro. É pura ilusão dizer que futebol hoje em dia é apenas diversão. Futebol é dinheiro. E muito dinheiro.
Um bom campeonato começa com um bom público. Um bom público gera uma boa renda. Um bom público atrai o olhar dos investidores, pois é bastante gente olhando seus produtos. Um campeonato competitivo atrai os olhares da televisão, pois se um bom público comparece aos estádios, porque não terão um bom público na televisão. Os times na Série A, quando ganham pouco com direitos televisos, gira em torno de R$ 5 milhões de reais. E um campeonato competitivo e com bom público atrai gente de fora. O campeonato gaúcho, após o Inter ser campeão mundial contra o Barcelona foi vendido para ser transmitido nos EUA.
O Goiás talvez ainda não se deu conta de que passando a taça a outras mãos traria a ele mais do que apenas desgosto.
Parabéns Itumbiara, pela brilhante campanha. Pelo futebol bonito apresentado durante todo o campeonato. Pelos belíssimos gols. Pela ousadia frente ao Goiás. Pela coerência dentro de campo. Pela integridade. E principalmente, pelo título. Título este que minha Xata nunca conseguiu, mas um dia há de conseguir.
E caso o Goiás tome o título, quer saber, foi o Itumbiara quem deu a volta olímpica, festejou, comemorou, gritou, almoçou com o governador, foi aplaudido, levantou a taça na TV, recebeu as medalhas, e ganhou pôster no "O Popular" mesmo.
Só pra constar, o Goiás registrou mais uma reclamação contra o Itumbiara. Dessa vez contra o Wellington Saci. Ele jogou com as duas pernas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Vai começar a faltar Algo na mesa do povo

Arroz, feijão, óleo e carne. Acredito que seja o básico que toda casa possua. Tanto a casa do rico quanto do pobre, todos se alimentam basicamente disto.
Porque então, em meio a uma crise dos alimentos, já consagrada, de efeitos globais, o governo compra sacos de arroz para revender depois? Para fazer mais dinheiro, pois o arroz é algo que não deixará de ser comprado, e quando estiverem atrás desse arroz o governo venderá a preço mais alto do que comprou. Isso tudo gera um ciclo. O governo compra o arroz por um preço X, vende ele depois por um preço X + 1, quem o comprou o irá levar então ao consumidor com o preço X + 2, isso sem contar o imposto já incidido e acumulado em todas as etapas, mesmo o governo já tendo ganhado dinheiro em cima desse alimento.
O preço do arroz já ultrapassa a marca de R$10,00 (dez reais). E o governo ainda pretende ganhar dinheiro em cima, duas vezes, comprando e revendendo e gerando tributos.
Quem paga o pato não somos nós, que temos condições de ter um computador para estarmos lendo esta matéria, mas sim o brasileiro pobre que vive, a maioria, com um salário mínimo no bolso o mês todo, às vezes um pouco a mais, mas que de toda forma é difícil manter uma casa com tais valores. Ainda por cima com um preço tão absurdo de um alimento essencial a todos. Segundo dados do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB na sigla em inglês), os habitantes dos países pobres gastam 60% de sua renda em comida, o Brasil embora não seja um país pobre, conta com um número alto de pobreza, e creio que os gastos de nossos pobres se não são superiores, pelo menos quase igualam a isso, com relação a alimentação. Até por causa da alta carga tributária que somos obrigados a pagar, direta ou indiretamente.
O problema é que o consumo de arroz não irá diminuir devido a alta, pois trata-se de alimento essencial na mesa de praticamente todo brasileiro. Mas o pobre passará a ter mais dificuldade para comprá-lo, e para aqueles da classe média, que sempre fizeram gentilezas algumas vezes por ano distribuindo cestas básicas, passa a ficar cada vez mais difícil adquiri-las e distribuí-las, pois o preço das mesmas também encontra-se absurdo.
Da forma como as coisas vão sendo conduzidas, daqui alguns anos veremos gente morrer de fome no Brasil, pois passará a ficar inviável a compra de alimentos, tanto para o consumo, quanto para doação, pois de ambos os lados começará a ferir cruelmente os bolsos dos brasileiros. O pobre como não terá dinheiro para comer, irá passar fome, passando fome, não irá trabalhar, pois ficaria humanamente impossível realizar algum esforço, pois sabemos que o trabalho pesado são eles que fazem, sem trabalho logo morrerá de fome não só ele, mas toda a família, e sem eles não haverá produção de nada, pois serão substituídos por quem, por mais mortos de fome?
Acredito que tais alimentos, o arroz, o feijão, o óleo e a carne são itens imprescindíveis para a manutenção da vida, e que são itens que não deveria ser cobrado tributos, mas que se forem cobrados, que seja algum valor irrisório, mínimo, assim como de medicamentos.
O país, recentemente, gastou mais R$500.000,00 (quinhentos mil reais) na busca pelo padre voador desaparecido, que não resultou em nada, e o pobre, que trabalha e mantêm o país erguido, tem que pagar tais preços em alimentos que são itens de sua própria subsistência, necessários para que continuem a viver, sem poderem gastar um pouco de seu suado dinheiro com algum luxo que desejem manter, ou então, não podem receber ajuda do governo para custear suas despesas com tratamentos médicos e farmacêuticos que vão muito além do que poderão ganhar talvez em toda uma vida de trabalho.
Daqui alguns dias nem ao estádio assistir seu time do coração o pobre vai ter chance de ir. Gradativamente vemos os preços dos ingressos aumentarem, em se tratando de libertadores mesmo, são preços absurdos, me lembro que quando o Goiás a disputou, salvo engano, o preço era de R$40,00 (quarenta reais) a arquibancada. A geral já foi abolida, para começo de conversa, em libertadores, o preço é esse, em final de campeonato, aproveitam para aumentar os ingressos, do jeito que as coisas vão indo, o pobre não terá mais nem pão nem circo, no máximo umas migalhas seguido de fantástico.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Tem Algo a mais por aqui

Ronaldo, o fenômeno, entendiado pois não pode, ao menos por enquanto, jogar futebol, resolveu bater uma peladinha após o primeiro jogo da final do carioca. E que pelada, hein!

Não satisfeito por já ter pego Daniela Cicarelli, Milene Domingues, Raica Oliveira, e tantas outras modelos por aí, resolveu experimentar algo novo (ou talvez não seja tão novo assim!).

Saiu do jogo, de cara limpa, não estava embriagado ou drogado, e foi passear pelo Rio de Janeiro e escolher alguma coisinha pra comer na rua.

Como não achou nada interessante resolveu inovar. Como é cediço, em ponto de p*** não fica travesti, e em ponto de travesti não fica p***! Assim ninguém tira o lugar de ninguém e ninguém engana ninguém. Passou na rua e achou interessante. Resolveu experimentar (ou relembrar, sei lá né!).

Ronaldo pode alegar o que quiser, que estava escuro, que parecia realmente mulher, que tinha peito, bunda, etc... Mas, será que ele não conversou com ele(ela), ao menos para combinar o programa? A voz denunciaria tudo o que o resto escondeu. Então não conversou. Foi calado até o motel. Mas peraí, como ele(ela), avisou os(as) amigos(as). Acredito que em algum momento ele escutou a voz característica. Talvez tivesse uma vozinha aguda então. Mas nem o teste da alavanca ele fez?

Essa história anda muito mal contada, principalmente a parte da extorsão. Será que ninguém achou estranho que eles(elas) tentavam extorquir o Ronaldo após terem passeado no carro dele, e ele mesmo os terem levado ao Motel? Ele não precisava ir até lá, e para alguém ser extorquido, alguma coisa tem que ter feito, ele poderia pura e simplesmente parar o carro no meio da rua e botar os travecos pra fora, ou largá-los no motel e ir embora, mas por lá ficou e de lá não saiu, ainda pelo que me consta, por lá permaneceu das 4 e meia às 9 horas da manhã.

Acho que o agravante é o fato dele ter levado ainda por cima três. Se fosse só uma ainda poderia dizer que só ele tava marcando gol, mas com três, acho que tava todo mundo brincando de ser artilheiro.

Com tal atitude o fenômeno decepcionou muita gente, não só seus familiares e amigos próximos, mas do mundo inteiro, principalmente crianças para quem ele é um exemplo e um ídolo